Os
Felídeos primitivos
Durante o período Oligoceno,
esboça-se claramente nos felídeos uma tendência para a individualização de duas
linhagens distintas. Por um lado, animais grandes e robustos, embora lentos,
providos de enormes caninos semelhantes a lâminas de sabre: os Eusmilus; e por
outro lado os grandes gatos mãos ágeis e mais rápidos com uma distinção próxima
dos atuais, os Proailurus, e mais tarde os Pseudáilurus cujo a locomoção é
semelhante a dos Viverrideos. Os pequenos felinos foram se acostumando com
regiões tão diversificadas como os desertos, florestas, estepes e pântanos.
A
domesticação dos gatos
A domesticação dos gatos
permanece em volta de bastante mistério, e não pode ser estabelecida como uma
certeza absoluta. Segundo a crença tradicional a domesticação teria ocorrido no
Egito, local onde foram encontrados os primeiros vestígios da domesticação dos
gatos, por volta de 4.500 AC. O gato egípcio seria descendente de uma
subespécie de gato selvagem Felis silvestres libyca. Inicialmente este gato
começou a ser um comensal do homem, partilhando a sua alimentação,
posteriormente estabeleceu-se uma relação de maior proximidade entre homem e
animal, que primeiro se tornou familiar e depois de tornou uma companhia.
No antigo Egito o gato
doméstico trazido do sul ou de oeste por volta de 2.100 AC é considerado um ser
divino, de tal forma que se um deles morrer de morte natural as pessoas da casa
raspam a sobrancelha em sinal de luto.
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