segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Origem das aves

Tudo começou com uma espécie chamada Archaeopteryx lithographica que viveu no período jurássico na era Mesozoica, ou era dos répteis. O Archaeopterys, porém, era um réptil diferente dos outros (inclusive dos outros voadores, como os pterossauros): tinha desenvolvido um novo instrumento de vôo, que complementava as asas – as penas. Dos contemporâneos plumados do Archoeopterys (ou de uma espécie similar a essa) derivaram as aves, que foram evoluindo cada vez mais. As primeiras aves tinham ainda o esqueleto da cauda bastante longo, e o “bico” munido de dentes. Além do Archoeopterys, também tinham dentes duas outras espécies plumadas, batizadas pelos cientistas com os nomes de Ichthyornis e Hesperornis, que em grego significam “ave dos peixes” e “ave da noite”. O conjunto de plumas e penas, ou seja, a plumagem que recobre o corpo das aves, tem várias funções: permite o vôo, protege do calor e do frio (funciona como isolante térmico), ajuda a flutuar na água e contribui para a manutenção de uma temperatura ideal durante a incubação (choco). Juntamente com as asas, as penas são o principal instrumento de vôo, funcionando como “hélices” e estabilizadores de vôo.


Archaeopteryx lithographica

A evolução das Aves


Por que as Aves voam?


Diferentemente de outros animais, cada elemento da anatomia das aves foi feito para eles pudessem voar, como por exemplo.
Seus ossos pneumáticos, sendo os da cabeça e peito ocos e com isso muito mais leves, facilitando o voo.
Suas penas, cada pena tem um eixo de onde saem diversas ramificações, sendo fixadas umas nas outras e formando uma espécie de “leque” bastante resistente ao vento e também tem a função de manter a temperatura, aquecer seus filhotes, as penas do peito que funcionam como órgãos sensores, que detectam as mudanças na velocidade e na direção das correntes de ar, as penas da cauda que tem a função de direcionar a ave para a direita ou para a esquerda.
As asas exercem dois papéis fundamentais: o de propulsor, impulsionando a ave para a frente; e o de aerofólio, dando a sustentação necessária para mantê-la flutuando no ar.
A força da musculatura peitoral também é um elemento que torna possível que as aves voem. O esterno possui uma quilha de onde saem os músculos peitorais e a musculatura é muito forte e desenvolvida, permitindo que a ave mantenha o ritmo do bater de asas constante.
Os sistemas respiratório e circulatório também possibilitam o alto desempenho das aves, tornando o seu metabolismo muito eficaz. Os pulmões das aves são muito diferentes dos outros animais e o sistema conta com os “sacos aéreos”, eficazes nas trocas gasosas.
Os pulmões e a presença dos sacos aéreos nas aves permitem que o sistema circulatório seja possível, uma vez que este opera em altas temperaturas.




Atualmente as Aves são divididas em dois tipos

Paleognathae (Aves não voadoras)


Neognathae (Aves voadoras)






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