Tudo começou com uma espécie
chamada Archaeopteryx lithographica que
viveu no período jurássico na era Mesozoica, ou era dos répteis. O Archaeopterys, porém,
era um réptil diferente dos outros (inclusive dos outros voadores, como os pterossauros):
tinha desenvolvido um novo instrumento de vôo, que complementava as asas – as
penas. Dos contemporâneos plumados do Archoeopterys (ou de uma
espécie similar a essa) derivaram as aves, que foram evoluindo cada vez mais.
As primeiras aves tinham ainda o esqueleto da cauda bastante longo, e o “bico”
munido de dentes. Além do Archoeopterys, também tinham dentes duas outras
espécies plumadas, batizadas pelos cientistas com os nomes
de Ichthyornis e Hesperornis, que em grego significam “ave dos
peixes” e “ave da noite”. O conjunto de plumas e penas, ou seja, a plumagem que
recobre o corpo das aves, tem várias funções: permite o vôo, protege do calor e
do frio (funciona como isolante térmico), ajuda a flutuar na água e contribui
para a manutenção de uma temperatura ideal durante a incubação (choco).
Juntamente com as asas, as penas são o principal instrumento de vôo,
funcionando como “hélices” e estabilizadores de vôo.
Archaeopteryx lithographica
A evolução das Aves
Por que as Aves voam?
Diferentemente
de outros animais, cada elemento da anatomia das aves foi feito para eles
pudessem voar, como por exemplo.
Seus ossos
pneumáticos, sendo os da cabeça e peito ocos e com isso muito mais leves,
facilitando o voo.
Suas penas, cada
pena tem um eixo de onde saem diversas ramificações, sendo fixadas umas nas
outras e formando uma espécie de “leque” bastante resistente ao vento e também
tem a função de manter a temperatura, aquecer seus filhotes, as penas do peito
que funcionam como órgãos sensores, que detectam as mudanças na velocidade e na
direção das correntes de ar, as penas da cauda que tem a função de direcionar a
ave para a direita ou para a esquerda.
As asas
exercem dois papéis fundamentais: o de propulsor, impulsionando a ave para a
frente; e o de aerofólio, dando a sustentação necessária para mantê-la
flutuando no ar.
A força da
musculatura peitoral também é um elemento que torna possível que as aves voem.
O esterno possui uma quilha de onde saem os músculos peitorais e a musculatura
é muito forte e desenvolvida, permitindo que a ave mantenha o ritmo do bater de
asas constante.
Os sistemas
respiratório e circulatório também possibilitam o alto desempenho das aves,
tornando o seu metabolismo muito eficaz. Os pulmões das aves são muito diferentes
dos outros animais e o sistema conta com os “sacos aéreos”, eficazes nas trocas
gasosas.
Os pulmões e
a presença dos sacos aéreos nas aves permitem que o sistema circulatório seja
possível, uma vez que este opera em altas temperaturas.
Atualmente as Aves são divididas em dois tipos
Paleognathae (Aves não voadoras)
Neognathae (Aves voadoras)
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